( Giovane da Silva )
Longe das florestas,
No topo da montanha
Onde não há nada
Existe uma casa velha.
Lá não vai ninguém,
Apenas uma alma estranha.
A alma de um coveiro
Que construiu a casa na montanha.
Aquela casa velha.
Aquela velha casa assombrada.
Longe de tudo, longe do mundo
Era onde o coveiro morava.
O coveiro morreu e sua alma ficou.
Para tomar conta da casa velha,
Pois foi a única coisa que ele deixou.
O tempo se passa e tudo envelhece.
Torna-se uma lenda aquela casa velha.
É como se o coveiro ainda lá estivesse,
Olhando o mundo pela janela.
A casa era onde o coveiro dormia.
Lá só lhe servia de moradia,
Pois era no cemitério que ele passava o dia.
E era assim que o coveiro vivia.
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